segunda-feira, 15 de abril de 2013

Coisa de vovó? Imagina!!!!






 Quem disse que ser dona de casa é coisa de vovó?!

Deixar as regalias de uma jornada de trabalho como salário, amigos, reuniões, sala de aula, provas,nos torma pessoas mais tristes ou esquecidas no meio a tanta loucura como é ter hora marcada para tudo....nos torna pessoas mais livres, fazendo nossos horários, nos cuidando mais, cuidando de nossa família, tendo tempo para os maridos, podendo conversar com todos ,todo o tipo de assunto porque não falamos somente de cozinha,casa e filhos.....

Nesse cenário, como entender que algumas mulheres decidam  "abandonar a luta" e trilhar o caminho de volta? Em primeiro lugar, é preciso fazer uma diferenciação. Seria injusto dizer que essas mulheres estão fazendo o mesmo que suas avós e mães. Antigamente, elas não trabalhavam ou porque eram proibidas pelos pais ou marido ou porque não tinham formação profissional adequada. Hoje em dia, é inimaginável que uma mulher esclarecida se sujeite a receber ordens desse tipo. Quanto à capacitação profissional, entre as que optam por não trabalhar estão publicitárias, advogadas, professoras universitárias. Ou seja, não trabalham porque não querem – não porque não podem.
A compreensão que se dá ao movimento de volta ao lar é dupla. 

Uma ala feminista atenta aos sinais que a decisão pode passar para as futuras gerações de mulheres está muito preocupada. "Voltar para casa representa uma acomodação momentânea, mas pode ser o retorno a um modelo que já se mostrou falido", afirma a historiadora e antropóloga Norma Telles, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

 Outra ala, a que pertence a psicóloga Maria da Conceição Uvaldo, professora da área de orientação profissional do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, notou que as novas donas de casa não estão muito preocupadas em passar mensagens para as futuras gerações. Querem sobretudo uma qualidade de vida melhor hoje. Elas teriam concluído que um emprego e um salário no final do mês nem sempre trazem felicidade.
 
 É a mesma conclusão a que chegam os homens, seguida do mesmo desejo, de parar de trabalhar. Ocorre que o histórico cultural da sociedade só admite que elas façam isso. "Essas mulheres sofrem preconceito, mas são muito invejadas", afirma Maria da Conceição.

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 "A mulher que se acha inteligente reclama igualdade de direitos com os homens. Mas a mulher que é realmente inteligente não o faz." -( Sidonie Colette)


Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas. " (Sêneca)


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