quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

O que torna uma mulher elegante?



Ter bom gosto não é suficiente para vestir alguém de elegância
Quem não gostaria de ter essa marca [elegância] na memória das pessoas quando estas pensassem em seu nome? Há quem se esgote ou mesmo se endivide para aparentar o que realmente está longe de ser. Sim, existem pessoas que vivem da imagem, pois o interior delas grita por vida, e vida verdadeira.



Um mulher elegante não é somente aquela que se veste bem ou se porta refinadamente, que ostenta marcas de roupas caras, usa jóias exuberantes ou exóticas, bolsas caríssimas ou mesmo “sapatos de sola vermelha”. Uma mulher realmente elegante o é até de pijama preto com bolinhas amarelas! Pois elegância não se trata de uma expressão de percepção externa, exibição de conta bancária ou coisas do gênero, mas é uma questão de calibre da alma. Ter bom gosto não é suficiente para vestir alguém de elegância. Há algo mais…


A elegância revela-se na hora da tensão, da crise, do problema grave ou no momento exato em que tudo ao seu redor tenta distraí-la e fazer dela uma simples expressão patética ou histérica no meio de tantas que já se tornaram irritantemente triviais hoje em dia. (Quantos não dizem pelas costas: “Ah, você não viu nada! Ela é bem pior!”) Nas horas mais cruciais da vida é que podemos conhecer o coração de uma mulher, sua elegância e do que ela é capaz: da vida ou da morte, do sorriso ou do ódio, do punho fechado ou dos braços abertos, do amor ou do rancor. Tudo é uma questão de escolha, pois elegância é isso: escolher o melhor. Isso faz linda uma mulher.
Uma mulher de fé deve saber fazer boas escolhas.  Pois escolher bem significa renunciar muita coisa para escolher sua “pérola”, o “fio de ouro” que conduz sua vida na direção certa. Por isso é tão importante que todas as mulheres se perguntem: “Quem amo de verdade? O que amo de verdade?”. A partir dessas respostas é que todas as escolhas ganham caminho reto e seguro, se ele for construído com fidelidade e palavra, pois elegância é uma expressão bela da fidelidade a si mesmo e a Deus. Sem ela não há elegância e sem elegância não há fidelidade. 
Você é convidada a ser uma mulher de grandes escolhas. Escolhas tão nobres que poderão lhe custar o preço mais alto que uma mulher é capaz de pagar: o sofrimento secreto e sem reconhecimento. Toda mulher é capaz de portar em si um silêncio poderoso e fiel, viver uma redenção maravilhosa diante de si mesma, dos homens e de Deus. Uma mulher que sabe silenciar-se diante de suas escolhas mais exigentes, e por isso nobres à sua vida e sua alma, é uma mulher digna de respeito e gratidão. Essa é uma mulher digna de ser escolhida, amada, cortejada, esperada, respeitada e admirada, pois ela inspira generosidade.


Somos chamadas a ser mulheres elegantes, de escolhas nobres e eternas. Não tenhamos medo de escolher bem, mesmo que seja para perder agora e ganhar depois. Isso sim é elegância. Isso sim é ser uma mulher de palavra.



Texto- Ziza Fernandes-CN



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